Novo projecto no Douro | PNC chega ao mercado dos vinhos e do azeite com a marca h¹OUR

Joana Pratas e João Nápoles de Carvalho criam projecto no Douro 
PNC chega ao mercado dos vinhos e do azeite com a marca h’OUR

Em prova no ‘Mercado de Vinhos’ no Campo Pequeno, em Lisboa, nos dias 01, 02 e 03 de Novembro
PNC é a sigla da empresa Parceiros Na Criação, mas são também as iniciais dos apelidos do jovem casal Joana Pratas e João Nápoles de Carvalho – e da filha de ambos, Maria Teresa –, parceiros na criação de um novo projecto de produção e comercialização de vinhos e azeite de quinta. Apostar na qualidade em detrimento da quantidade é o que procura este pequeno produtor duriense. 

A PNC chega agora ao mercado com três referências, um tinto da colheita de 2010 e um branco e um azeite, ambos de 2012, todos sob a mesma marca: h’OUR. Vinhos e azeite vão estar em prova no ‘Mercado de Vinhos’ no Campo Pequeno, em Lisboa, de 01 a 03 de Novembro, entre as 11h30 e as 21h30.

“O nome surgiu de forma espontânea, uma vez que antes de pensarmos sequer numa marca nos referíamos a “ele” como “o nosso vinho”. Daí à marca h’OUR, com o duplo significado de “hour” (hora) e de “our” (nosso), foi um passinho!.”, desvenda Joana Pratas. A adopção de um nome em inglês prende-se com a aposta no mercado externo, sem nunca “abandonar” o nacional. “Afinal, foi aqui que decidimos criar o nosso projecto”, salienta a responsável de comunicação da PNC. 

Duriense de família e de coração, João Nápoles de Carvalho sempre teve um carinho muito especial pela região. Viveu parte da sua infância em Barcos, concelho de Tabuaço, tendo voltado ao Douro para cursar Gestão Agrária na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e tirar o curso de jovem agricultor. Quando o pai e o tio fizeram partilhas, João decidiu assumir a gestão e a produção da propriedade do pai, o que nos remete para o ano de 1996. O gosto pela terra e a vontade de dar continuado ao legado da família fê-lo despertar para a sua verdadeira vocação: a agricultura. Juntamente com a mulher – que, para casar, deixou Lisboa e rumou ao Douro, lançando-se num novo desafio profissional como consultora em comunicação e relações públicas –, achou que seria a altura ideal para fazer o gosto ao dedo e passar da produção de uva e olival à produção e comercialização de vinho e azeite. Foi então que começaram a desenhar este projecto...  

“Chegou a hora de partilhar o que é nosso... O nosso que queremos que seja vosso!!” é o conceito que está por detrás da marca h’OUR, cuja identidade gráfica nos remete para o fruto (a uva redonda e as suas grainhas), o relógio, a partilha e a união, quer na criação, quer na degustação. 

SOBRE OS VINHOS E O AZEITE 

h’OUR branco 2012 | 1333 garrafas | € 7,10
Um DOC Douro feito a partir de vinhas velhas, nas quais se destaca a presença de Códega, Rabigato e Viosinho, e Verdelho, plantadas em altitude (450 a 550 metros), o que lhe confere uma boa acidez. Um branco citrino esverdeado, com carácter floral e frutado, nuances de flores brancas e toque de aromas exóticos em fundo. Intenso e agradável, entra fresco e frutado, pleno de sabores exóticos e florais. Com uma acidez vibrante, bem envolvida pelo corpo e volume, termina longo, intenso e com grande frescura. 

h’OUR tinto 2010 | 3066 garrafas | € 9,10
Um tinto que conjuga uvas de vinhas com idades entre os 35 e 60 anos de duas sub-regiões: de Barcos, no Cima Corgo e de Valdigem, no Baixo Corgo. Às uvas, maioritariamente, de Vinhas Velhas, juntaram-se Touriga Nacional e Sousão, originando um tinto vermelho rubi, intenso e dominado por frutos pretos, especiarias e cacau. No paladar, o h’OUR tinto 2010 é frutado, apresentando ligeiras sensações balsâmicas e abaunilhadas. Tem taninos pujantes, advindos do estágio em barrica. O final de boca é longo e secante. 

h’OUR Azeite Virgem Extra | 300 garrafas | € 5,50
É um azeite de categoria superior obtido unicamente por processos mecânicos e produzido com azeitonas de oliveiras centenárias e autóctones, onde predominam as variedades Cobrançosa, Madural, Negrinha e Verdeal. A azeitona foi colhida manualmente e transportada directamente para o lagar onde o azeite foi extraído a baixas temperaturas.


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