Quinta dos Aciprestes: Real Companhia Velha lança Sousão e três novas colheitas de blends

‘Quinta dos Aciprestes Sousão Grande Reserva tinto 2011’ junta-se às novas colheitas do Grande Reserva (2012), do Reserva (2012) e do tinto (2011).

No que toca ao projecto de vinhos da Quinta dos Aciprestes – uma das cinco quintas da Real Companhia Velha – a empresa preparou grandes novidades para 2014. A maior é o lançamento de um novo vinho, um monocasta de Sousão, que nesta primeira colheita (2011) se apresenta como Grande Reserva e que assim faz aumentar a gama para quatro referências: tinto, Reserva, Grande Reserva e Sousão Grande Reserva. As três já existentes chegam também este ano com novas colheitas, 2011 no tinto e 2012 no Reserva e no Grande Reserva. Sem dúvida quatro grandes tintos tipicamente durienses que prometem surpreender.

De destacar também o facto de a Real Companhia Velha estar a apostar no restyling dos rótulos dos vinhos ‘Quinta dos Aciprestes’, embora ainda não presente nas quatro referências: o reserva só ganhará nova roupagem na colheita de 2013.
Quinta dos Aciprestes: Real Companhia Velha lança Sousão e três novas colheitas de blends
O ‘Quinta dos Aciprestes Sousão Grande Reserva’ nasce da colheita de 2011, um ano no qual, segundo Jorge Moreira, director de enologia da Companhia, “tivémos o melhor de dois mundos: a frescura, elegância e exuberância de sabores dos anos mais frescos; e a potência e estrutura dos anos mais quentes”. O ‘Quinta dos Aciprestes Sousão Grande Reserva tinto 2011’ revela toda a essência de um Sousão duriense. A cor é retinta e profunda, bem ao estilo da casta. No nariz ressaltam levíssimas nuances vegetais que combinam com finas notas de fruta madura e notas terciárias típicas da casta, como café e especiarias, oferecendo complexidade e muita intensidade aromática. Na prova mostra-se elegante e macio, com os taninos redondos e suaves, algo pouco comum nos vinhos produzidos a partir da casta Sousão. Tem um perfil que permite que seja consumido enquanto jovem, no entanto, vai certamente recompensar quem optar pela sua evolução em garrafa. Um potente néctar duriense que à mesa vai bem com carnes fortes e caça. 

O ‘Quinta dos Aciprestes Grande Reserva 2012’, segue-se ao da colheita de 2011, e vem confirmar que apenas é produzido em anos de excelência. Soberbo, resulta de uma rigorosa selecção dos melhores lotes de Touriga Nacional e Touriga Franca que, com fermentação e maceração em cubas de inox com controle de temperatura e estágio parcial (50%) em barricas novas de carvalho francês por um período de 18 meses, origina um tinto jovem e vibrante, com uma belíssima e profunda cor granada e uma enorme complexidade aromática: fruta preta e vermelha com nuances de madeira. Apresenta uma prova de grande finesse com os seus taninos suaves; tem um carácter muito frutado e um final de boca longo, coroado por uma excelente acidez. Um vinho que irá evoluir muito nos próximos anos.

O ‘Quinta dos Aciprestes Reserva 2012casa também as castas Touriga Nacional e Touriga Franca, contudo difere no estágio: 12 meses em barricas de carvalho francês, passando 30% do lote por barricas novas. Um vinho de belíssima intensidade aromática com nuances de baunilha complexadas com aromas muito frutados e notas florais, demonstrando juventude e todo o carácter da Touriga Nacional. Repleto de sabores, muito elegante e macio com uma prova gulosa e agradável.

“T” é a letra predominante no vinho que se segue. Seis castas começadas por esta consoante – Tinta Barroca, Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinto Cão e Tinta Amarela – dão origem ao tinto de 2011 da ‘Quinta dos Aciprestes’, que, a par com o anterior já está no mercado. Foram produzidas 53.000 garrafas de 750 ml deste subtilmente poderoso tinto, que começa por fermentar em cubas de inox com controle de temperatura, passando ao processo de estágio, feito em balseiros de carvalho francês por um período de 12 meses. O ‘Quinta dos Aciprestes tinto 2011tem uma cor granada limpa e profunda. No nariz mostra aromas de ameixa preta e cerejas, combinadas na perfeição com nuances de baunilha provenientes do estágio em madeira. Uma prova repleta de sabores muito frutados que permitem um final estruturado e cheio de elegância.

Mais detalhes sobre os vinhos:

Quinta dos Aciprestes Sousão Grande Reserva tinto 2011: € 40,00 | 4.000 garrafas | à venda em Dezembro
Quinta dos Aciprestes Grande Reserva tinto 2012: € 28,00 | 13.000 garrafas | à venda em Dezembro
Quinta dos Aciprestes Reserva tinto 2012: € 17,00 | 20.000 garrafas | já à venda
Quinta dos Aciprestes tinto 2011: € 11,00 | 53.000 garrafas | já à venda


Quinta dos Aciprestes – situada na freguesia de Soutelo do Douro, em frente à foz do rio Tua (afluente do Douro), praticamente na transição entre as sub-regiões do Cima Corgo e do Douro Superior – é, desde 1860, resultado da conglomeração de várias quintas limítrofes; a original – chamada dos Quinta dos Cyprestes – foi fundada no séc. XVIII por D. José de Seabra, um dos Ministros da Rainha D. Maria I e, depois, propriedade dos seus sucessores, os Viscondes da Baía. Foi adquirida pela Real Companhia Velha em 1970. Actualmente, estende-se por mais de dois quilómetros sobre a margem esquerda do rio Douro, na zona do Tua. Facilmente identificável pelos seus ciprestes, árvores localizadas junto à casa da Quinta, e pela caracterização paisagística do local, enquadrada por vinhedos dispostos na vertical, destacando-se a ausência dos tradicionais socalcos, fruto dos recentes trabalhos de reconversão das vinhas. Como resultado dessa recente transformação, 90% das vinhas existentes na Quinta são plantações recentes e no sistema de vinha ao alto. A introdução pioneira no Douro, há cerca de 30 anos, de tal sistema de plantio e condução, permitiu atingir elevados índices de mecanização na propriedade.

Quinta dos Aciprestes é seguramente uma das melhores propriedades durienses no que respeita à excelência do potencial vitícola do seu terroir, bem reconhecido pela classificação na letra A para atribuição de benefício; à qualidade e singularidade dos vinhos tintos ali produzidos ao longo de mais de dois séculos; à magnífica paisagem enquadrada pelo rio Douro, numa frente ribeirinha de 2,2 km e pelas onduladas encostas povoadas de belas vinhas; e à localização no coração da Região Demarcada do Douro, numa zona considerada de excelência.


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