Quinta do Pôpa lança nova colheita do seu ‘Vinho Doce’
“Não há duas sem três!”: uma expressão popular que se materializa com a chegada da terceira colheita do ‘Pôpa Vinho Doce tinto’, um inovador néctar criado pelo enólogo Luís Pato no seio da duriense Quinta do Pôpa. Criado em 2010, surgem agora 5.000 garrafas (numeradas) de 2012. Uma proposta que vai adoçar ainda mais a data mais melosa do calendário, o ‘Dia dos Namorados’. O presente ou a bebida ideal para partilhar com a sua cara-metade.
Elaborado a partir de uvas tintas colhidas pós-vindima, mas que ainda não foram atingidas pela botrytis cinérea (processo que ocorre nas uvas que dão origem aos vinhos de colheita tardia). Uvas estas que são provenientes de Vinhas Velhas – com mais de 80 anos – que, por isso mesmo, têm uma mistura de muitas castas, seguramente mais de vinte, das quais se destacam a Touriga Franca, a Tinta
Barroca, a Tinta Amarela, a Tinta Roriz
e o Sousão. O processo de vinificação é em muito semelhante ao do vinho do Porto, mas com a paragem de fermentação feita a frio e não através da adição de aguardente.
O resultado da colheita de 2012 é um tinto de cor vermelho púrpura com um intenso aroma a fruta vermelha muito jovem, a lembrar a geleia de morango.
No palato, a entrada é muito suave e envolvente, sendo um vinho que enche a boca com um tanino super fino e discreto. Com uma boa acidez, que lhe confere frescura e contrabalança muito bem com a sua doçura natural.
Com baixo teor alcoólico (11%) e a pedir serviço a 8.ºC, o ‘Pôpa Vinho Doce tinto 2012’ é bastante polivalente: para beber “a solo” ou à mesa, onde pode surgir como aperitivo ou num bom casamento com entradas ou sobremesas. Escalopes de foie fresco salteados com uma redução de frutos vermelhos ou um bolo de chocolate negro húmido são, respectivamente, duas boas sugestões para protagonizar um romântico almoço ou jantar a dois no dia 14 de Fevereiro.
Pôpa Vinho Doce tinto 2012: € 15,00 | 5.000 garrafas | 500 ml
A Quinta do Pôpa é uma “janela sobre o rio Douro”. Propriedade duriense produtora de vinhos localizada na encosta da EN 222, no concelho de Tabuaço, em pleno Alto Douro Vinhateiro. O nome e história desta Quinta simbolizam a realização de um sonho que tem passado de geração em geração, homenageando Francisco Ferreira, mais conhecido como Pôpa: o seu filho adquiriu parte da propriedade em 2003, mas hoje são os seus netos – Stéphane e Vanessa Ferreira – que estão nos comandos da Quinta do Pôpa, com o objectivo de produzir vinhos de qualidade superior. Um projecto familiar que conta com a expertise do enólogo bairradino Luís Pato e do duriense Francisco Montenegro.
Com uma área total de 30 hectares, dos quais catorze são de vinha (três de vinha velha com mais de 60 anos), composta por uma mistura de nobres castas tintas, todas de letra A. Na produção conciliam-se as técnicas mais sofisticadas com séculos de rigorosa tradição, como a vinificação através da pisa a pé em lagares de granito a uma temperatura controlada; e na construção de uma marca com personalidade e qualidade, criada através da sua história e do casamento harmonioso entre a terra e o clima que o seu terroir tem para oferecer. O portefólio deste produtor duriense reúne as marcas Contos da Terra (tinto; branco; e rosé), Pôpa (tinto; branco; e vinho doce tinto) e Quinta do Pôpa (Touriga Nacional; Tinta Roriz; Vinhas Velhas; e Homenagem). Para além do tinto de seu nome PaPo (ou TRePA, quando falamos do mercado internacional).
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