SOGEVINUS FINE WINES DECLARA VINTAGE 2011


A Sogevinus Fine Wines orgulha-se de declarar Vintage 2011 para as suas quatro casas – KOPKE, BURMESTER, CÁLEM E BARROS - apresentando o primeiro Vintage clássico da década. 

Kopke, Burmester, Cálem, Barros Vintage 2011

Produzidos apenas em anos de excecional qualidade, uma raridade que ocorre apenas duas ou três vezes em cada década, estes Portos Vintage concretizam a aliança entre as condições climatéricas, a riqueza do terroir e o trabalho de enologia. 

Uma colheita que resultou de um ano desafiante, com características invulgares, que exigiu esforços adicionais no acompanhamento e controlo da vinha, mas que permitiu alcançar uma excelente evolução do fruto, como refere o diretor de enologia, Pedro Sá: “A um inverno atipicamente húmido, seguiu-se uma primavera bastante seca, propiciando um abrolhamento e floração precoces mas com grande potencial qualitativo. Setembro iniciou-se quente e seco, provocando um célere mas equilibrado avanço na maturação. A 12 de Setembro, quando arrancou a vindima, as uvas estavam em excelentes condições, saudáveis e no ponto ótimo de maturação, conjugando as características ideais para a elaboração de grandes vinhos do Porto”.  

Os Vintage Clássicos da Sogevinus são provenientes de uma seleção dos melhores talhões e das melhores uvas da Quinta de S. Luiz e da Quinta do Arnozelo, que aliam ao prodígio da técnica a arte do lote para preservar o estilo e identidade de cada casa. 

Quinta de S. Luiz

A Sogevinus confirma assim as excelentes expectativas em relação à vindima de 2011 e manifesta a sua satisfação com a qualidade conquistada: “o resultado não podia ser mais satisfatório. São vinhos plenos, cheios de cor marcados por uma frescura e complexidade irrepreensíveis. Vinhos poderosos que seduzem e deliciam enquanto jovens mas, sobretudo, que apresentam um notável potencial de evolução e que se mostram capazes de atravessar e ficar para a história”, atesta o mestre provador Pedro Sá. 

Os vinhos serão engarrafados em junho de 2013 e chegarão ao mercado em julho do mesmo ano. Vinhos raros, com produção limitada, que confirmam a tradição das marcas da Sogevinus na produção de Vinhos do Porto de excecional qualidade.

RESUMO DO ANO VITIVINÍCOLA DE 2011 

CLIMA 
A precipitação observada durante o inverno situou-se ligeiramente acima do normal, destacando-se o contributo de dezembro. Desde o final da primavera, até ao início do outono, o clima foi seco, com valores variáveis nas diferentes zonas da região do Douro mas, geralmente, abaixo da média. A temperatura do ar em abril e maio foi muito acima da média comparativamente com os registos dos últimos 30 anos. Destaque para as três ondas de calor sentidas: uma em abril e duas em maio.

Julho trouxe ventos fortes com temperaturas inferiores à média. Já agosto apresentou grandes oscilações, com dias que se aproximaram de vaga de calor a alternar com anomalias nas baixas temperaturas e na precipitação. O mês de setembro foi expressivamente quente, com temperaturas a situarem-se entre os 25ºC e os 30ºC. 

CICLO VEGETATIVO

No que respeita à evolução do ciclo vegetativo, observou-se uma antecipação do abrolhamento e floração de cerca de 15 dias em relação a 2010, com estes a decorrerem na segunda semana de março e maio, respectivamente.  
O mês de maio foi particularmente pródigo para o crescimento da vegetação, consequência da elevada temperatura e disponibilidade de água no solo. De salientar que a antecipação do ciclo vegetativo apenas sofre um ligeiro abrandamento no final de agosto, fruto da precipitação que se sentiu no final do mês e que antecipou em 10 dias o início da vindima. 

PRÁTICAS CULTURAIS

O trabalho na vinha focou-se na prática de uma viticultura assente numa estratégia “BIO- SENSATA”, orientada para a maximização dos serviços do ecossistema da vinha de modo a potenciar a diversidade de micro-terroirs existentes nas quintas de S.Luiz e do Arnozelo, assegurando assim elevados níveis de qualidade e sustentabilidade das vinhas.

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