Quinta Nova lança vinhos de exceção de 2013
"Com trabalho de equipa, num ano difícil, também se fazem exceções" revela Luísa Amorim, administradora da Quinta Nova. Na vindima de 2013 da Quinta Nova foi possível contrariar um ano atípico, condicionado por uma quebra de 35% da produção, resultado de um inverno seco, chuva nas alturas mais impróprias e falha grave no sistema de bombagem da água do rio.
Os três Grande Reservas, Vintage e o Mirabilis de 2013, que estão a ser a lançados no mercado, espelham de forma fiel a tipologia de cada uma das 42 parcelas da Quinta e são o reflexo da aposta da Quinta Nova na qualidade. Ao perfil da região, a Quinta Nova adicionou a inspiração na Borgonha e na Ribera del Douro.
Em 2014 a Quinta Nova assegurou o 9º lugar no mercado nacional e a 11ª posição na categoria de Douro “Tintos” ao nível mundial, sendo hoje a 15ª empresa de vinhos do Douro no total do volume de vendas desta categoria.
O volume de negócios registou um aumento de 18% em 2014, face a 2013, cifrando-se em 2,3 M€, dos quais a atividade vitivinícola representa 76%. Em termos estratégicos a Quinta Nova continuará em 2015 orientada para o crescimento do volume de negócios na ordem dos 15% e até 2020, esta será a média de crescimento pretendida para atingir os 3,5 m€.
MIRABILIS GRANDE RESERVA TINTO 2013
O rótulo Mirabilis é inspirado na linha dos grandes vinhos do mundo, onde se criam texturas, aromas, gravidade e transparência.
Após a criteriosa seleção das melhores parcelas e de uma vindima manicure/ de autor, este lote entra em confronto com a origem da matéria-prima, colocando à margem o conceito de terroir.
É um vinho irrepetível, não copiável ano após ano, com uma composição heterogénea de pequenas quantidades, poucos litros de cada uma das nossas melhores barricas, passando por uma longa perícia de prova até ao resultado final.
Este 2013 espelha o ano vitícola na Quinta Nova, refletindo-se num vinho denso, intenso de aromas, tridimensional, enorme persistência física, profundo e muito preciso.
Um vinho que extravasa a nossa compreensão…
PVP recomendado: 87€ | Quantidade: 5000 gfs
Castas: Vinhas Velhas, Tinta Amarela e 10% seleção de barricas
Vinificação: Desengace total e maceração pré-fermentativa a frio; fermentação em cubas de madeira durante 7 dias a 27-29ºC e 2 dias de maceração pós-fermentativa.
Envelhecimento: 20 meses em barricas e 6 meses em cave.
O ano de 2014 trouxe a frescura, a elegância e a profundidade que tão bem é espelhada neste lote. As uvas são oriundas de vinhas velhas de elevada altitude, onde o granito e o xisto se encontram, e as castas se misturam, e o todo sugere-nos uma mineralidade intensa, combinada com uma frescura única, onde a acidez vibrante e transparência se confundem.
Esta conjugação eleva-nos para aromas de frutos de polpa branca, cítricos, e uma intensidade nobre de especiarias. Na boca a fusão da estrutura linear e a gravidade, combinada com uma acidez integrada e um longo e preciso final, baralha-nos os sentidos sobre a sua origem.
PVP recomendado: 32€ | Quantidade: 6000 gfs
Castas: Vinha muito velha
Vinificação: Prensagem de uva inteira. Fermentação em barricas de carvalho francês e húngaro a 11-13ºC.
Envelhecimento: 9 meses nas mesmas barricas en “sur lie”, sofrendo battonage a cada 15 dias.
Desde a vindima de 2005, este vinho é uma peça fundamental na história da Quinta Nova e na sua máxima expressão de terroir.
Oriundo das primeiras vinhas monocasta de Touriga Nacional plantadas na Região Demarcada do Douro, hoje com 45 anos de idade, trata-se de uma vinha de 1,5ha com exposição nascente/poente, de uma mistura de clones cuja produtividade é muito reduzida, com cachos muito pequenos e de bago miúdo.
Único, é um lote com uma Touriga Nacional muito concentrada, aliado a vinhas velhas de idade superior a 80 anos (blend de castas), e resulta num vinho de perfil elegante quase feminino, contrastando com uma estrutura intensa de taninos suculentos de enorme precisão.
A textura xistosa, de elevada gravidade, o perfil seivoso e a cor purpura refletem bem a natureza da Touriga Nacional.
PVP recomendado: 55€ | Quantidade: 4.100 gfs
Castas: 25% Vinha Velha e 75% Touriga Nacional
Vinificação: Desengace total e 4 dias de maceração a frio. Fermentação em cubas de inox durante 8 dias, acrescentando 4 dias de maceração prolongada.
Envelhecimento: 20 meses em barricas novas carvalho francês.
A Tinta Roriz demonstra bem o desafio vitivinícola e a persistência humana em preservar um Douro antigo e autêntico.
Nunca cedendo ao facilitismo de um banal granjeio, na vinha há sempre um olhar especial sobre um pequeno e antigo talhão de tinta roriz (1,46ha), localizado junto à capela do rio Douro, a 100m de altitude e com exposição a nascente/poente.
Desde uma floração nervosa, passando pela sensibilidade extrema aos fatores biológicos, até à maturação fenólica nem sempre homogénea, esta casta deixa toda a equipa com “borboletas no estômago”.
A austeridade da casta nota-se bem em boca, mas ao mesmo tempo, somos seduzidos por uma sofisticação algo contemporânea. É um vinho pleno de mineralidade, frutos azuis, rico em notas especiadas, com uma estrutura bem firme e uma boca bem estreita. A elevada concentração, densidade e profundidade expressa bem a sua origem.
PVP recomendado: 55€ | Quantidade: 4.100 gfs
Castas: Vinhas Velhas e Tinta Roriz
Vinificação: Desengace total e 3 dias de maceração a frio 3 dias. Fermentação em cubas de madeira 8-9 dias a 26-28ºC, acrescentando 4 dias de maceração pós fermentativa.
Envelhecimento: 20 meses em barricas novas de carvalho francês; 6 meses engarrafado em cave.
Na excelência das vinhas adultas, plantadas em solos xistosos, pobres, ingremes, de exposição variada e de altitudes entre os 75 e os 250 metros, obtém-se uma produção muito reduzida e concentrada.
Este vinho fica-nos na memória - a presença da Tinta Amarela, que associada à Touriga Franca forma um conjunto atraente, marcado pela frescura e comprimento de prova.
Destas características resulta um vinho de intensidade única, pleno de aromas a frutos silvestres, especiarias e tabaco preto. Bem complexo e de boca estreita, mostra um grande equilíbrio entre três fatores: a estrutura, o álcool e a densidade.
É um vinho muito intenso e profundo, que termina longo e preciso.
PVP recomendado: 24,5€ | Quantidade: 17.000 gfs
Castas: Touriga Nacional, Tinta Amarela, Tinta Roriz, Tinto Cão
Vinificação: Desengace total e 4 dias de maceração a frio. Fermentação em cubas de inox 6 dias a 28-30ºC, acrescentando 4 dias de maceração pós fermentativa.
Envelhecimento: 20 meses em barricas novas e usadas de carvalho francês; 6 meses engarrafado em cave.
É com uvas de elevada concentração, granjeadas de forma tradicional e intervenção no solo por tração a cavalo, que se inicia o processo da obtenção deste grande Vintage.
Trata-se de um blend de castas de coleção, vinificado em lagar mecânico, fundindo-se a boa tecnologia e as técnicas ancestrais com a excelência do trabalho humano.
Maceração, extração e fermentação, com vinificação a 26 graus para preservação dos aromas primários, seguida de uma fortificação gelada, permite-nos obter a pureza das uvas transferida ao vinho!
E aqui o tempo pára! É a expressão, o encanto, a tensão, a vindima, os aromas primários enclausurados para a viagem. Muito equilibrado na entrada, impõe-se desde logo pela forma subtil como cresce na boca até atingir estatura de gigante e persistente. Grafite, chocolate e ligeiro floral são algumas das notas sensíveis, num vinho por que é preciso esperar.
PVP recomendado: 52€ | Quantidade: 2250 gfs
Castas: Vinha velha (mais de 30 castas tradicionais)
Vinificação: Fermentação com engaço total durante 2 dias. Remontagem e maceração intensas durante mais 2 dias. Fortificado em 19% com aguardente vínica (77% vol) gelada.
Envelhecimento: 2 anos em madeira e inox
Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo
Hoje com 85 ha de vinha própria num dos melhores locais da região do Douro, produz cerca de 300.000 gfs por ano, tendo atingindo em 2013 um volume de negócios de 2 Mio€. Presente hoje em 29 países, as vendas no mercado internacional representam mais de 50%, atingindo em 2014 a 15º posição em volume de negócios nos vinhos DOC Douro, ficando em 11º lugar na categoria de Douro “tintos”.
Desde 2005, a Quinta Nova assume-se como um produtor de nicho e de elevado prestígio, apostando numa cadeia de valor mais especializada, mantendo uma posição forte na Europa, com elevado crescimento nos Estados Unidos e Brasil. Todo este negócio é complementando com um pequeno hotel vínico e o restaurante CONCEITUS no Douro, que acolhem todos os anos turistas e curiosos atentos a provar as novidades vínicas.
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