Lavradores de Feitoria com novidades no capítulo dos brancos

São várias as novidades vínicas que o produtor duriense Lavradores de Feitoria preparou para o início do segundo semestre de 2014, todas elas no capítulo dos brancos. Um monocasta de Riesling e um Colheita Tardia surgem este mês para completar o portefólio da empresa que assim chega às vinte referências (*). Será ainda lançada a colheita de 2013 do ‘Três Bagos’, que se junta ao ‘Três Bagos Sauvignon Blanc 2013’, no mercado desde Maio.

“As vinhas da Casa de Mateus – um dos produtores associados da Lavradores de Feitoria – funcionam como um campo de ensaios, onde vamos experimentando várias castas brancas. O Riesling, tal como o Sauvignon Blanc que começou por ser um vinho experimental e hoje é um sucesso, foi um desses casos. Achámos que a colheita de 2012 estava “no ponto”, mas como a produção é muito pequena, optámos por não lançá-lo com uma marca Lavradores de Feitoria. Ao mesmo tempo, tivémos uma proposta do Chefe Rui Paula (DOC e DOP) e achámos que era interessante fazer alguma coisa com ele e ao mesmo tempo “testar” o vinho comercialmente. Na Lavradores de Feitoria tínhamos o desejo de criar um vinho de sobremesa, não fazendo nós vinho do Porto, a opção foi fazer um Colheita Tardia”, informa Olga Martins, CEO e Directora Comercial da Lavradores de Feitoria.
Três Bagos Colheita Tardia branco 2010
O Colheita Tardia surge sob a marca emblema da Lavradores de Feitoria, ‘Três Bagos’, e é da colheita de 2010. Feito 100% a partir da casta Sémillon apresenta uma cor palha dourada viva e brilhante. No aroma é bastante exuberante, com notas citrinas, nuances de figo e mel com algum alperce. Na boca é muito agradável, fresco e cheio; não é muito doce, o que lhe confere untuosidade e um final bastante complexo. São apenas 700 as garrafas de 500 ml do ‘Três Bagos Colheita Tardia branco 2010’.

Rui Paula Riesling 2012
O ‘Rui Paula Riesling 2012’ é branco que resulta de um compromisso entre o terroir duriense e as qualidades da casta. Vinificado e com estágio em inox (80%) e barricas novas de carvalho francês (20%), tem uma cor palha dourada e viva. No aroma é delicado no início, surgindo depois notas limonadas e de alperce, acompanhadas de um toque apetrolado, característico do Riesling. Tem um sabor bastante mineral, apresenta uma boa acidez e um excelente equilíbrio. Muito saboroso, promete evoluir na garrafa.
Três Bagos Sauvignon Blanc 2013
2013: a décima colheita do ‘Três Bagos Sauvignon Blanc’ vai estar disponível não só na “típicas” garrafas de 750 ml, mas também nos inovadores tubos de 100 ml – Wine In Tube (WIT). Um branco fermentado e estagiado parcialmente em madeira, que apresenta uma cor viva com tons de citrino limão. No aroma é muito exuberante, fresco e revela nuances tropicais como maracujá, ananás e alguns espargos. Na boca é muito agradável, bastante frutado – com fruta madura como ananás e melão –, menos tropical que no aroma, mas muito saboroso e longo. 

Três Bagos branco 2013

Ao contrário dos néctares anteriores, o ‘Três Bagos branco 2013’ é um vinho de lote, que reúne três castas tipicamente durienses. O blend de Viosinho (50%), Gouveio (40%) e Malvasia Fina (10%) conferem-lhe uma cor brilhante num misto de palha e citrino; um aroma fresco, mineral e frutado, do tipo melão e ameixa branca. No paladar é muito agradável, fresco e cheio. É equilibrado, tem uma boa acidez e volume. O final de boca é fresco, expressivo e muito saboroso.

(*) PORTEFÓLIO DE VINHOS DA LAVRADORES DE FEITORIA

1.              Lavradores de Feitoria Douro branco 2013 
2.              Lavradores de Feitoria Douro rosé 2012 
3.              Lavradores de Feitoria Douro tinto 2012
4.              Três Bagos branco 2013 - € 6,00
5.              Três Bagos Sauvignon Blanc branco 2013 - € 8,50 
6.              Três Bagos tinto 2011 
7.              Três Bagos Grande Escolha tinto 2008 
8.              Três Bagos Colheita Tardia branco 2010 - € 12,00 (700 garrafas)
9.              Quinta da Costa das Aguaneiras tinto 2010 
10.            Meruge tinto 2010 
11.            Meruge branco 2011 
12.            Museu do Coa by Lavradores de Feitoria tinto 2009 
13.            Rui Paula Riesling branco 2012 - n.a. (1300 garrafas) 
14.            Gadiva branco 2013 
15.            Gadiva tinto 2010 
16.            Gadiva Reserva tinto 2010 
17.            Cheda branco 2013 
18.            Cheda rosé 2013 
19.            Cheda tinto 2012 
20.            Cheda Reserva tinto 2011 

A Lavradores de Feitoria, Vinhos de Quinta S.A. é um projecto único, criado em Setembro de 2000 e que resultou da união de 15 produtores, proprietários de 18 quintas distribuídas pelos melhores terroirs do Douro, repartidas pelas três sub-regiões (Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior). Actualmente compõe a estrutura da empresa: 47 accionistas, dos quais 16 são produtores, e 20 quintas. Juntos, somam uma área total de vinha superior a 600 hectares. Estes produtores – com participações distintas no capital da empresa, sob uma só marca, uma só adega e uma só equipa de enologia – juntaram-se para partilhar recursos e criar sinergias de forma a conseguirem o que sozinhos não conseguiriam. Pela primeira vez no Douro, um grupo de convictos durienses associou saberes e experiências, inovação e tradição. Um esforço conjunto e solidário que marcou uma nova época para o Douro. Partilha e associativismo, concertados de uma forma moderna, razoável e inteligente, são os valores subjacentes à Lavradores de Feitoria. O objectivo foi, desde o início, o de criar vinhos equilibrados, elegantes e com potencial de envelhecimento, tendo por base um compromisso declarado com a excelência e tradição do Douro. Todos os vinhos da Lavradores de Feitoria – desde o grande consumo até à grande guarda – são equilibrados, elegantes e orientados para a boa gastronomia, mas sempre com um cunho do carácter do Douro. Na Lavradores de Feitoria são produzidos vinhos de lote e o que chamamos vinhos de terroir. Os primeiros – sob as marcas Lavradores de Feitoria Douro, Gadiva e Três Bagos – são feitos a partir de uma rigorosa selecção das uvas das diversas quintas e revelam a complexidade, a riqueza e a tradição de lote dos vinhos do Douro. Já os vinhos de terroir, nos quais se incluem as marcas Meruge e Quinta da Costa das Aguaneiras, pretendem reflectir o carácter e individualidade de uma determinada parcela de vinha.

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