Quinta do Crasto – Bloggers Day
O dia na Quinta do Crasto (29-09-2012)
começou com um tempo maravilhoso, uma paisagem típica do Douro, encantadora,
sublime, fomos recebidos pela Edite Alexandre da Young Network e pelo Pedro Guedes de Almeida diretor
comercial da Quinta do Crasto.
Receção calorosa e amistosa, arte de bem
receber, e ainda fomos a tempo de ver a atriz Bo Derek que tinha passado a
noite na Quinta do Crasto no âmbito do Harvest Douro Film.
A visita começou com a apresentação da
equipa de enologia liderada por Manuel Lobo, e visita com o responsável de
viticultura às vinhas mais emblemáticas da Quinta do Crasto a vinha Maria Teresa e a Vinha da Ponte.
“A Vinha Maria Teresa com cerca de 90 anos é uma das mais antigas da Quinta do Crasto. Apesar da baixa produtividade de uma vinha velha, conseguimos com as uvas desta vinha níveis elevadíssimos de concentração que nos permitem obter um vinho muito complexo.”
“A Vinha da Ponte tal como a Vinha Maria Teresa tem cerca de 90 anos de
idade. O vinho proveniente desta vinha velha é vivo e concentrado na cor, aroma
rico e intenso a fruta madura, que revela a excelência e que domina de uma
forma elegante sobre as notas de madeira. Na boca a grande estrutura dada por
uvas provenientes de uma vinha velha integra-se na perfeição com os taninos da
madeira, resultando um vinho persistente, complexo e muito agradável.”
Depois da visita às vinhas, tivemos
oportunidade de ver todo o processo de vinificação, desde a chegada e
tratamento das uvas, o laboratório, os lagares e respetivos robots.
Quinta do Crasto
Tinto 1998
Cor límpida, vermelho, tijolo, já com algum bordo alaranjado, aromas a frutos, compotas cereja, ginja, algumas especiarias, na boca taninos suaves, equilibrado, final e persistência média. Gostei.
Quinta do Crasto
Tinto 1994 Reserva
Cor límpida, vermelho, aromas complexos,
frutado, compotas de frutas negras, especiarias, cacau, na boca, taninos
suaves, agradáveis, boa acidez, boa persistência e final longo e agradável.
Gostei.
Quinta do Crasto
Tinto 1996 Touriga Nacional
Cor límpida, vermelha, tijolo, aromas florais, violetas, frutas em compota, na boca boa qualidade, taninos suaves, equilibrado, bom final e persistência. Gostei.
Cor límpida, violeta, aromas complexos,
exuberantes a frutas pretas maduras, alguma especiaria, na boca, taninos
elegantes e suaves, estruturado, frutado, boa acidez, boa persistência e
excelente final. Gostei.
Cor límpida, tijolo, com bordo alaranjado,
aroma frutados, balsâmicos, na boca elegância e suavidade, boa acidez, final
longo e prolongado. Gostei.
Cor límpida, violeta, aromas muito exuberantes a frutas
pretas, silvestres, na boca frutado, taninos macios, equilibrado, frescura,
media persistência e final. Gostei.
Quinta do Crasto
Tinto 2010 Reserva Vinhas Velhas
Cor
límpida, violeta, escura, aromas exuberantes, frutos silvestres, especiarias,
na boca taninos elegantes e suaves, estruturado, com corpo, equilibrado,
frutado, frescura, final complexo e prolongado, boa persistência. Gostei muito.
Depois da prova, passamos á área da piscina,
onde está o famoso sapo, para uma pausa com uns maravilhosos aperitivos
acompanhados por Crasto Branco fresco, muito agradável, e onde Tomás Roquette
nos explicou algumas estratégias da Quinta do Crasto e dos seus vinhos. Claro
que a vista desta zona é fabulosa, e fiquei com vontade de me atirar para
dentro da piscina, mas espero voltar à Quinta do Crasto para ficar hospedado e
ter essa oportunidade.
Após esta agradável conversa com Tomás Roquette, chegou a hora do almoço, com prova de azeite e azeitonas da quinta, uma sopa muito agradável e uma excelente feijoada, muito saborosa e bem feita, acompanharam vários vinhos entre os quais o Vinha da Ponte Tinto 2004. No final várias sobremesas, queijos e saladas de frutas, acompanhas por dois vinhos do Porto:
Três vinhos do Porto muito bons,
acompanhando as sobremesas e os queijos, de destacar o LBV 2007 muito bom,
exuberância de fruta preta, especiarias, taninos elegantes e suaves,
equilibrado, grande envolvência na boca e no palato, final excelente, gostei
muito, o Vintage de 1987 é um Vintage fino, com uma cor rosada, aroma frutado a
morango, framboesa, especiaria, na boca elegante, suavidade, pronto para beber,
taninos integrados, bom final e persistência.
Saciada a fome e a sede, foi hora de visitar a parte de vinificação e armazenamento de vinhos da quinta, as barricas utilizadas e todo o processo de tratamento do vinho produzido.
No final oportunidade de visitar a loja da
Quinta onde é possível comprar todos os produtos produzidos na quinta, vinhos,
azeites, compotas, etc.
Nota final, um dia memorável, numa quinta
fantástica, pessoas maravilhosas e simpáticas, vinhos soberbos, azeites
saborosos, a todos os meus agradecimentos pessoais, por um dia inesquecível,
ficou a vontade de voltar e comprar Quinta do Crasto.
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