Montes Claros: nova imagem para uma marca histórica

Montes Claros Reserva Tinto 2010 e Reserva Branco 2011

A Adega de Borba lançou esta semana no mercado novas colheitas da sua gama Montes Claros – o Reserva Tinto 2010 e o Reserva Branco 2011 – tendo aproveitado este lançamento para investir na modernização da imagem desta marca histórica, sem beliscar, minimamente, os seus valores de prestígio e tradição.

Com uma imagem rejuvenescida e mais apelativa, as novas colheitas do Montes Claros Reserva, ambas assinadas pelo enólogo Óscar Gato, mantêm intactas as características da marca Montes Claros – uma das mais antigas e famosas em Portugal graças à consistência da sua qualidade desde 1945, quando surgiu no mercado com o simbolismo da evocação do Padrão de Montes Claros e de uma homenagem à importante vitória portuguesa alcançada sobre os exércitos espanhóis na batalha com o mesmo nome, em 1655*.
Sendo uma marca tão antiga, não nos quisemos afastar da sua componente histórica e tradicional. Mantendo a ligação gráfica ao Padrão da Batalha de Montes Claros, criámos um grafismo distinto e elegante, onde o design é sóbrio e contemporâneo” explica Márcia Farinha, diretora de Marketing e Relações Externas da Adega de Borba.

Um tinto macio…
O Montes Claros Reserva Tinto 2010 é um Alentejo DOC produzido com uvas selecionadas de videiras com mais de 30 anos e as castas que o compõem são o Aragonez, Trincadeira, Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon e Syrah. Na adega, após a fermentação maloláctica (parte em cubas de inox e parte em barricas de madeira), o lote final ganhou complexidade, estrutura e riqueza com um estágio de 12 meses em barricas de carvalho francês e americano, para além de um afinamento de seis meses em garrafa.
Este tinto revela uma cor granada profunda, e o aroma é rico e cheio, evidenciando compota, geleia e cacau. Com sabor macio, encorpado e complexo, destacam-se as notas de frutos pretos muito maduros e taninos robustos, persistentes, que garantem longevidade.
Apresentando um teor alcoólico de 14%, o Montes Claros Reserva Tinto 2010 pode ser consumido de imediato, mas também poderá estagiar pelo menos 5-6 anos. É um ótimo acompanhamento de pratos de carne ou de queijo de pasta semidura.

…e um branco elegante
O Montes Claros Reserva Branco 2011 é um Alentejo DOC que resulta de um lote final realizado apenas com os melhores vinhos resultantes das diferentes castas – Roupeiro, Antão Vaz, Arinto e Verdelho. Acompanhadas separadamente durante um estágio ligeiro e parcial, em barricas de carvalho francês com “batônnage sur lies”, este foi antecedido de uma fermentação alcoólica a 15o C. O afinamento foi obtido na garrafa, em cave, durante três meses.
Com um teor alcoólico de 13,5%, este vinho branco apresenta um aspeto cristalino e uma cor esverdeada a dourada. O aroma é intenso, complexo, de caráter elegante, sugerindo notas de frutos tropicais, ananás e ligeira baunilha, com presença subtil de madeira de carvalho francês. É equilibrado na boca e o paladar é macio, refrescante pela acidez e persistente a frutos citrinos e tropicais no longo final. Este vinho pode ser consumido de imediato, mas poderá também deixá-lo estagiar pelo menos 3-4 anos. É um belo acompanhamento de pratos de peixe, mariscos cozinhados ou pratos de carne grelhada.
O PVP recomendado é € 5.99 para o Montes Claros Reserva Tinto e €4.99 para o Montes Claros Reserva Branco.
Novo site e loja online da Adega de Borba: www.adegaborba.pt

* O Padrão de Montes Claros situa-se em Rio de Moinhos e foi mandado edificar pelo Príncipe Regente D. Pedro, que governava em vez de seu irmão, D. Afonso. A coluna em mármore assinala o local onde decorreu a Batalha de Montes Claros, em 1665, sem dúvida um evento marcante da História de Portugal. Precisamente na então estratégica estrada entre Vila Viçosa e Estremoz, o Marquês de Caracena tentou impedir que as tropas portuguesas acudissem a Vila Viçosa, onde os espanhóis pretendiam destruir o Palácio dos Duques de Bragança, símbolo da nova dinastia. As tropas portuguesas comandadas pelo Marquês de Marialva e pelo Conde das Galveias conseguiram o feito de derrotar o então mais poderoso exército da Europa, forçando a Paz com Espanha, assinada em 1668.  

Sobre a Adega de Borba
Fundada em 1955, a Adega de Borba reúne hoje cerca de 300 viticultores associados que cultivam cerca de 2.100 hectares de vinha (70% castas tintas e 30% de castas brancas), produzindo anualmente 1 milhão de caixas de 9 litros, sendo um dos dez maiores produtores nacionais do setor.
Dentro das suas Marcas, destacamos o Adega de Borba DOC, um dos vinhos mais vendidos em Portugal no seu segmento, o icónico Adega de Borba Reserva “Rótulo de Cortiça”, uma Marca com mais de 45 anos que se impôs como uma das referência no Alentejo, o histórico Montes Claros, uma Marca que remonta a 1945 e uma das primeiras a distinguir-se pela sua qualidade singular em Portugal, o Convento da Vila que tem sido largamente reconhecido pela sua óptima relação preço/qualidade, e a recente gama de monovarietais sob a denominação de Senses. Em 2011 os seus vinhos obtiveram 40 medalhas entre concursos nacionais e internacionais.

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