Família Serrano Mira celebra 350 anos e 13 gerações com novidades

A produzir vinho no Alentejo: Família Serrano Mira celebra 350 anos e 13 gerações com novidades.
Herdade das Servas Reserva branco 2016, Herdade das Servas Vinhas Velhas tinto 2014, Herdade das Servas Colheita Tardia branco, Herdade das Servas Licoroso
O ano de 2017 teve um significado especial para a família Serrano Mira, que assinalou 350 anos na produção de vinhos no Alentejo. A efeméride foi celebrada com a inclusão da assinatura ‘Family Winegrowing Legacy Since 1667’ na identidade da Herdade das Servas. Uma marca – e um “selo” – que acabou por fomentar um restyling na imagem dos vinhos e demais suportes gráficos. Ao nível dos rótulos, a evidência maior está nos ‘Monte das Servas’, com uma nova imagem, um novo tipo de letra e um cortante diferente. Nos ‘Herdade das Servas’ as mudanças foram muito subtis. Está ainda previsto o lançamento de um livro, onde se reconstrói o percurso das 13 gerações, que se funde com a história do vinho no Alentejo.  

Um marco que pede vinhos à altura! Foi por isso tempo de lançar novas colheitas dos seus topos de gama – o ‘Herdade das Servas Reserva’, nos brancos, e o ‘Herdade das Servas Vinhas Velhas’, nos tintos –, mas não só.
Os irmãos Carlos e Luís Serrano Mira
Os irmãos Carlos e Luís Serrano Mira acabam de abrir o espólio da Herdade das Servass a duas novidades absolutas, ao lançarem um branco de Colheita Tardia e um Licoroso tinto. Uma dupla em garrafas de 375 ml feita para apreciar com tempo e saborear de forma tranquila.

Herdade das Servas Reserva branco 2016 
PVP: €16,50 •  Álc.: 13,5%  •  Acidez Total: 6,0 g/l  •  Açúcar Residual: 1,0 g/l  •  pH: 3,43


Herdade das Servas Reserva branco 2016  Herdade das Servas Reserva branco 2016
Na sua segunda edição, o ‘Herdade das Servas Reserva branco’ volta a casar as castas Arinto (50%), Verdelho (25%) e Alvarinho (25%), resultando num vinho límpido, de cor palha, aromas de alperce, lima e pêssego, com notas de tosta da barrica. Fresco, untuoso e estruturado, apresenta notas citrinas, tostados da barrica e final persistente. Um vinho com potencial de guarda até 10 anos. 

A sua feitoria ditou que após o desengace e esmagamento, as uvas fossem prensadas em prensa pneumática com protecção de oxidações, decantação estática durante 48 horas e fermentação alcoólica em barricas de carvalho francês. Concluída a fermentação alcoólica, estagiou 9 meses em barricas de carvalho francês com batonnage regular. Após engarrafamento repousou em garrafa durante três meses. 

Herdade das Servas Vinhas Velhas tinto 2014 
PVP: €25,50 •  Álc.: 15,5%  •  Acidez Total: 6,4 g/l  •  Açúcar Residual: 1,8 g/l  •  pH: 3,47
Herdade das Servas Vinhas Velhas tinto 2014 Herdade das Servas Vinhas Velhas tinto 2014
Mais de dois anos após a última colheita dar entrada no mercado, e depois das edições de 2005, 2009 e 2012, chega a hora dos irmãos Mira apresentarem a colheita de 2014 do ‘Herdade das Servas Vinhas Velhas tinto’, para gáudio dos grandes apreciadores de referências vínicas com forte ligação ao terroir alentejano, em particular, de Estremoz. Estamos perante um vinho límpido, de cor vermelho cereja profundo e denota aromas de ameixa, figo, chocolate negro e especiarias, com notas florais. É complexo, estruturado e volumoso, com tostados de barrica de carvalho e final persistente, revelando todo o potencial de envelhecimento. 

Feito a partir das castas Alicante Bouschet (45%), Trincadeira (25%), Touriga Nacional (25%) e Petit Verdot (5%), de vinhas com mais de 50 anos, as quais estiveram, ao longo do ano de 2014 sob a supervisão da equipa de viticultura liderada por Carlos Mira e Ricardo Constantino, este tinto foi submetido a maceração pré-fermentativa, isto depois de uma criteriosa selecção da uva e seu desengace. Seguiu-se a fermentação malolática. Ao fim desta etapa da vinificação, o vinho estagiou durante 18 meses em barricas de carvalho francês e americano, de primeiro e segundo anos, e, a posteriori, foi engarrafado e submetido ao repouso de doze meses na cave da Herdade das Servas. 

Herdade das Servas Colheita Tardia branco
PVP: €24,00 •  Álc.: 12,5%  •  Acidez Total: 5,3 g/l  •  Açúcar Residual: 128,2 g/l  •  pH: 3,43
Herdade das Servas Colheita Tardia brancoHerdade das Servas Colheita Tardia branco

Carlos Serrano Mira e Ricardo Constantino fizeram o trabalho de campo com a espera anunciada para Novembro, mês em que uvas da casta Sémillon afectadas pela chamada “podridão nobre”, resultante do fungos Botrytis cinerea, registaram o ponto de sobrematuração ideal para serem vindimadas de forma cuidada e rigorosa. Depois de prensadas as uvas, a fermentação ocorreu em depósito de inox com controlo de temperatura e o estágio foi feito em cuba de inox durante 18 meses. 

Nasceu, assim, o ‘Herdade das Servas Colheita Tardia’, um vinho límpido e de cor dourada, com aromas de compota de laranja, alperce e mel; untuoso, rico, fresco e com notas de mel e citrinos. O final de boca é longo e persistente. A longevidade vinho é de 2 a 5 anos. 

Herdade das Servas Licoroso tinto
PVP: €18,50 •  Álc.: 19,0%  •  Acidez Total: 4,55 g/l  •  Açúcar Residual: 121 g/l  •  pH: 3,56
Herdade das Servas Licoroso tintoHerdade das Servas Licoroso tinto

Para o ‘Herdade das Servas Licoroso’ a intervenção aconteceu, primeiro, na vinha ainda em verde durante o ciclo vegetativo. Após este processo em campo, as uvas das castas Alicante Bouschet (60%), Trincadeira (20%) e Aragonez (20%) foram vindimadas manualmente e transportadas para a adega, onde foram seleccionadas na mesa de escolha e desengaçadas, seguindo-se a fermentação em lagar com controlo de temperatura e pisa mecânica. A interrupção da fermentação ocorreu aquando da adição de aguardente e prensagem em prensa vertical.

 O primeiro estágio durou 24 meses e foi feito em barricas de carvalho francês e americano usadas e o segundo estágio decorreu por 12 meses em cuba de inox. Após o engarrafamento, o vinho repousou durante 6 meses na cave do edifício-sede da Herdade das Servas. Nas notas de prova apresenta-se como um vinho límpido, de cor rubi e com aromas de ameixa, cereja, compota de frutos vermelhos e chocolate. É encorpado, cheio, equilibrado e contém nota vegetal e de fruta madura. O final é longo e persistente. Quanto à longevidade, Luís Mira e Ricardo Constantino prevêem que seja longa – entre 10 a 30 anos. 


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