‘Evel XXI Grande Reserva’ e ‘Quinta de Cidrô Marquis’ são as últimas estrei(l)as da Real Companhia Velha

Novidades é o que não tem faltado à Real Companhia Velha nos últimos tempos. ‘Evel XXI Grande Reserva’ e o ‘Quinta de Cidrô Marquis’ são as últimas estreias... e estrelas da Companhia! São ambos tintos, nascem da colheita de 2012 e posicionam-se no patamar dos topos de gama, juntando-se aos sete néctares já existentes:

Carvalhas Vinhas Velhas tinto’, ‘Carvalhas Tinta Francisca tinto’, ‘Carvalhas branco’, ‘Quinta dos Aciprestes Grande Reserva’, ‘Quinta dos Aciprestes Sousão Grande Reserva’, ‘Grandjó Late Harvest’ e ‘Real Companhia Velha Espumante Chardonnay & Pinot Noir Bruto’.
‘Evel XXI Grande Reserva’ e ‘Quinta de Cidrô Marquis’
‘Evel XXI Grande Reserva’ e ‘Quinta de Cidrô Marquis’
Estes dois novos tintos surgem para dar seguimento ao sucesso que foram as edições comemorativas lançadas em 2013: o ‘Evel XXI Centenário tinto 2011’, que a Companhia lançou para comemorar os 100 anos da marca Evel, e o ‘Quinta de Cidrô Celebration tinto 2010’ para assinalar os 20 anos de viticultura moderna na Quinta que lhe dá nome. Cada garrafa tem um PVP recomendado de €40,00.

Evel XXI Grande Reserva’: um belo e distinto tinto duriense que acaba de nascer 

O ‘Evel XXI Grande Reserva tinto 2012é um belíssimo tinto duriense com uvas igualmente esplendorosas das Quintas da Real Companhia Velha: Carvalhas e Síbio. É um blend de Vinhas Velhas, Touriga Nacional e Touriga Franca, cujo lote fermentou em partes iguais em lagares e cubas de inox com controlo de temperatura, tendo posteriormente estagiado durante cerca de 16 meses em madeira, 30% em barricas novas de carvalho francês, nas Caves da Real Companhia Velha em Vila Nova de Gaia. 

Pouco mais de 3.000 garrafas de um tinto que se diferencia pela imensa frescura e intensidade aromática, característica para a qual muito contribuiu o ano de 2012. Muito elegante, com notas de violeta, fruta fresca e ligeiras impressões a geleia de morango que lhe confere doçura e opulência. Na boca é denso, com camada sob camada de sabores suportadas por uma estrutura de taninos poderosa, mas sem arestas. Focado e definido, demonstra um Douro intenso de sabores, com excelente acidez, o que o torna longo e fresco.

De recordar que Evel é uma das mais antigas e carismáticas marcas de vinho em Portugal, tendo sido registada em 1913. A curiosidade do seu “nome fantasia” provém do facto de não ter um significado próprio, para além daquele que resulta da leitura do seu anagrama: Leve. Pretendia-se assim, há um século atrás e através de um trocadilho, invocar as suas características organolépticas, que aliás prevaleceram até aos nossos dias – um vinho elegante, suave e de prova agradável. Um vinho invariavelmente presente nos menus oficiais da República Portuguesa na época. ‘Evel XXI’ representa um novo marco qualitativo e assinala a entrada desta consagrada e centenária marca no segundo século de existência, evocando a sua vitalidade.

Quinta de Cidrô Marquis’: um “super Douro” que dá corpo ao topo de gama desta bela propriedade  

Na linha do ‘Quinta de Cidrô Celebration tinto 2010’, a Companhia lança agora o ‘Quinta de Cidrô Marquis’, num lote de vinho seleccionado para homenagear o Marquês de Soveral, nascido em São João da Pesqueira, em 1851, na própria Quinta de Cidrô, então propriedade da aristocrática família Soveral.
Este potente mas ao mesmo tempo elegante tinto, que tão eloquentemente exprime a excelência dos vinhos de Cidrô, resulta de uma cuidada selecção de Touriga Nacional e Cabernet Sauvignon, fermentadas em cubas de inox com controle de temperatura e posterior estágio em barricas de carvalho francês – 50% novas – por um período de 14 meses. Uma edição de apenas 3573 garrafas de um “super Douro” da colheita de 2012. Um tinto que demonstra muita intensidade e complexidade no nariz onde se salientam aromas apimentados, fruta preta, menta e baunilha, demonstrando toda a sua juventude. Um vinho bem estruturado e encorpado, no entanto, fresco e elegante. Enorme potencial para evolução em garrafa.

Situada em São João da Pesqueira e com uma localização privilegiada, a Quinta de Cidrô é uma propriedade de grande antiguidade e tradição. Foi adquirida pela Real Companhia Velha em 1972, altura em que se iniciou um vasto programa de requalificação ao nível dos vinhedos mas também do património urbano, através da recuperação do Palácio e jardins envolventes.

A propriedade ocupa uma faixa rectangular de terrenos, em colinas de suaves encostas, ao longo de cerca de 240 hectares, dos quais 150 são vinha. É uma das maiores “manchas” contínuas desta cultura no Douro. Remonta à década de 70 a plantação de vinha com um espírito pioneiro: adopção de técnicas culturais inovadoras e uso de tecnologia de ponta. O suave relevo permitiu a instalação de vinhas segundo a linha de maior declive (vulgo “vinha ao alto”), possibilitando a entrada de tractores com vista à mecanização de algumas tarefas culturais. 

Ao nível das variedades, o carácter inovador continuou a estar na linha da frente em termos de opções. Plantaram-se castas nacionais de reconhecido mérito (ex.: Touriga Nacional) e outras de carácter internacional bem conhecidas em todo o mundo, das quais se destacam o Chardonnay ou o Sauvignon Blanc. Ao longo das duas últimas décadas a Quinta de Cidrô foi-se transformando num modelo de experimentação vitivinícola – novas castas e novos estilos de vinhos –, que em muito tem contribuindo para a imagem de um Douro moderno. São onze as referências que compõem o portefólio desta marca: Alvarinho, Sauvignon Blanc, Gewurztraminer, Semillon, Chardonnay, Rosé, Rufete, Pinot Noir, Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon & Touriga Nacional e, agora, o Marquis. 

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